D'propósito

29 de agosto de 2008

Duas amigas e um peso de humor

- Camila, me explica uma coisa.
- Sobre?
- Gordos.
- Ah, não. De novo esse assunto, Alline.
- Não é sério, agora é sério.
- Ta, fala.
- Como você consegue preferir um gordo...
- Opa, opa, alto lá. Não é gordo.
- Ta, corrigindo: como você prefere um gordinho...
- Agora sim.
- A um cara como Thiago Rodrigues, Cauã Reymond, sei lá, uns caras mais, magros.
- Simples, por uma questão de prazer
- Prazer? Cê tá louca, né ?
- Não.
- Mas no quesito prazer os magros não são melhores pra isso ?
- Eu não classifico um como melhor que o outro, mas a quantidade de prazer que eles (o gordo ou o magro) te dão
- Tá falando das teorias Maias ?
- Não, essa é uma teoria, digamos, popular
- E o que a teoria diz para a prática ?
- Bom, eu acho que o magro nunca vai dar o prazer que o gordo dá.
- Como não ?
- Porque o gordo te dá dois prazeres, diferente do magro que só dá um
- Cê tá de brincadeira....
- Não, o bom de você ter uma relação com o gordo é que ele te dará dois prazeres: um quando goza e outro quando sai de cima.

ps: não fica bravo comigo.

26 de agosto de 2008

Em tempo de eleições...

Essa noite, sabe-se lá Deus por quê, sonhei com FHC. Mas, além de sonhar com o ex-presidente, a noite também reservou uma alusão ao número 13 123, que pela manhã descobri ser do vereador Chico Macena do PT.
Eu não sou e nunca fui petista, então, vai ver o número serve pra jogar no bicho, só pode ser isso. Ou ainda, posso ter tido uma visão de que o segundo turno seja PSDB contra PT. Talvez as pesquisas errem e Kassab (DEM) deixe de ser o favorito depois da Marta nas intenções de voto.
Enquanto isso, a Soninha hoje passou mal e não fez campanha, vai ver está pedalando demais, precisa de mais energia.

Entre um sonho presidencial e números subliminares, acho que estou escrevendo demais sobre política. Depois da Olimpíada, agora, tudo volta para eleições municipais e americanas. Enfim, muita política pra um sonho só.

25 de agosto de 2008

Boletim

Na semana retrasada fiz um post sobre a cantora Roberta Campos, a mineira que parece Los Hermanos de saia e sem barba - pra quem não lembra ou não leu, clica aqui e saiba sobre a moça Roberta. Ela avisa por e-mail que sua música "Varrendo a Lua" está tocando na rádio Nova Brasil FM- 89,7. Eu fico imensamente feliz por ela e por mim, que tive a sorte de encontrá-la antes das rádios.
No e-mail, Roberta passou os contatos para quem quiser dar uma força pedindo a música na rádio, e são esses aqui: programacao@novabrasilfm.com.br e os tels: 3251 - 3835 ; 3251 – 3699
Agora, Roberta estréia nas rádios paulistanas, boa sorte pra ela e que 'varra a lua com suas perguntas tortas'

Ajuda D'propositada pra o boletim d' segunda.

20 de agosto de 2008

Homem é tudo igual; o resto é homo legal

Eu não sei exatamente qual é o mal moderno da sociedade, mas desconfio qual seja a dos homens. Na verdade, eu não sei dizer se, de fato, é um mal moderno desses cabras que deveriam pertencer somente às mulheres, mas a moléstia do público feminino é a felicidade do público homossexual. Explico.

Dia desses, quase ontem, num papo sobre homens e gays – em especial - da minha vida, um jornalista amigo meu, disse que meus ex-namorados devem ter terminado comigo por causa do blog. Tati Bernardi que tem histórico desses, eu não, acho.
Ele não disse isso só porque acha que eu falo demais aqui, mas também, por alguns deles (ex-namorados) serem gays.
Quando diz que falo demais, eu concordo. Mas o que contêm no D’propósito não revela 10% de tudo o que a minha vida reserva. Além do mais, muitas palavras são obras da minha ficção, que no final, só eu sei dizer o que é real e não. O que deixa pra mim, enquanto autora-leitora, uma certa sensação de emoção, uma excitação.

Como se não bastasse a infelicidade de poucos homens assim, verdadeiramente interessantes, sedutores, misteriosos, namoráveis e fofos (sem ambigüidade na última opção, ok?), os que preenchem a tabela com os requisitos básicos femininos são gays ou se tornam depois de um relacionamento heterossexual. É o que eu estou concluindo com o meu amigo jornalista, que jura não ser gay.

Entretanto ou entre-tantos homens heteros e gays suspeitos do meu passado, chega ao meu ouvido que dois dos meus ex-namorados viraram gays – pausa pra ficar bege.
Está certo que o primeiro deles nem chegou a ser namorado, namorado, mas sim, um caso como tantos outros. Meus amigos gays insistem em dizer que o rapaz cortava para os dois lados. Tudo bem, esse foi o primeiro e pensei: vai ver ajudei o cara a ser feliz se descobrindo. Afinal, com a quantidade de amigos homossexuais que tenho acho que eles acabam influenciando meus paqueras, só pode ser isso.

Não que a dubiedade dos ex sejam culpa dos amigos, não mesmo. A questão é que homem gay é super divertido, e se eu fosse homem seria gay, sem dúvida. Mas a grande questão no papo entre meu amigo e eu é a capacidade que tenho de deixar os homens afeminados.

Certo, meu primeiro namoradinho passou, apesar de ainda não ter admitido o gosto pela carne masculina. Mas na boa, errar uma vez é humano, persistir no erro é burrice. E segundo os estudos e suspeitas, meu segundo namoradinho foi, é ou será gay; o que me fez persistir no erro e ganhar um atestado de burra.

Até onde sei, eles – os ex-namoradinhos - não me traíram com homens, assim eu peço a Deus; mas não é que os cabras gostam mesmo da mesma fruta que eu. E num mercado onde a inflação de homens é tão perigosa quanto a de alimentos, eu não quero dividir o meu pão.

E antes de pensar qual a fruta que eles degustavam, todo mundo dizia, “Ah, não sei não, mas desconfiam que ele seja gay”. E eu logo dizia que não, porque os dois ex-amorzinhos meus faziam de tudo por mim, eram doces, melosos e apaixonados demais. Impossível que fossem, mas os indícios dizem que sim, são femininos e meiguinhos demais.

O amigo jornalista diz que a culpa é minha e do blog. Eu acho que não, mas estou tentando achar a relação, porém, o que agora me põe a certeza ou ainda a dúvida, que homens fofos, melosos e apaixonados demais correm o risco de serem gays.

Eu não sei por quê homens heteros em fase de sua homossexualização gostam tanto de mim. Mas agora, acredito que homens heteros são mesmo os viris, os que esquecem as datas, os que não percebem o seu cabelo, a roupa ou os óculos novo. É triste, mas os homens são todos iguais e os que são diferentes, são legais. Mas não são, nunca, os ideais - até que me provem o contrário.

17 de agosto de 2008

O que o baiano Caymmi tem

Minha alma só é baiana porque é nativa das poesias e melodias expressadas pelo cantor dos mares, e naturalmente, da Bahia, que agora, deixa um mar de canto e saudade pros baianos que têm e pros brasileiros que são. São qualquer coisa do samba, da terra, do acalanto, da morena, da Marina, da Dora, Doralice, do sol, afoxé, vatapá, acarajé, do mar, da Bahia, da vizinha do lado e de maracangalha.

Entre centenas de composições e sacudindo a cadeira de balanço, o baiano que levou a vida com prazer e no ritmo calmo de seu ser, mexeu com a música brasileira, deixou trilhas sonoras e histórias. Feitas as que Jorge Amado registrou e que a jornalista Rosa Herman teve a felicidade na belíssima comparação ao dizer que, Caymmi era o Jorge Amado da música.

O mestre e maestro baiano Dorival Caymmi, perguntava na sua música aos brasileiros, “Você já foi à Bahia?”, como ele, eu complemento dizendo, ‘Então vá!’. Só lá é capaz de se compreender “o que a baiana tem” e o porquê da “Saudade da Bahia”

Deixando lembrança e nostalgia, aos 94 anos Caymmi faleceu no sábado e foi enterrado neste domingo às 15h. O músico, poeta e acima de tudo baiano, acreditava que qualquer pessoa quando morria ia para o céu, só evoluía.
Feito samba em evolução, o baiano que conheci de cabelos brancos, sorrisos largos, música doce e pensamentos sonhadores, deve estar falando pra Deus o que o samba da nossa terra tem e precisa, no jeito manso, leve e suingado de ser, como as músicas que deixou e minha alma baiana que batizou


14 de agosto de 2008

Para aquelas perguntas tortas

Em mais uma das minhas andanças e pesquisas encontrei uma cantora chamada Roberta Campos, que vem lá das terras mineiras e, que agora, reside em São Paulo e chega com seu novo e primeiro CD, “Para aquelas perguntas tortas”. O nome curioso do disco foi o que me chamou atenção para escutar e ver quem tinha as respostas das perguntas tortas ou não.

Com algumas respostas, arrisco a uma comparação que pensei logo quando terminei de escutar o álbum pela primeira vez e reiterei para alguns amigos depois; Roberta Campos é, praticamente, Los Hermanos de saia e sem barba.

A música é leve, o CD é simples e é como casa de vó: aconchegante. Feito num formato acústico, Roberta compôs todas as músicas e disse ao D’propósito que, chegou a gravar o disco com direito a todos os instrumentos e regalias possíveis, mas não gostou do resultado. Achou pop demais. Então, voltou para o estúdio até ficar nesse formato bacana que você pode escutar baixando o CD aqui ou conhecendo o myspace da Roberta aqui

Além do CD bacana, Roberta é uma simpatia. Vale escutar duas vezes, pela música e por ela.

Se você está com preguiça de clicar nos links que indiquei, dá um play aqui abaixo e escuta o pouporri com as músicas do disco “para aquelas perguntas tortas”.

13 de agosto de 2008

Enfim um ano; fanzine, fitinhas e festa !


Como nada vem fácil e no final tudo da certo, a festa do D’propósito não foi diferente. A começar pela complicada tarefa da reserva do bar que expliquei aqui. Logo em seguida veio a missão quase impossível de todos os meus desejos para a comemoração do meu pequeno.

Primeiro de tudo era: vou fazer um fanzine com as melhores crônicas de um ano. Decidida comecei a árdua tarefa, a princípio, de fazer em preto e branco no formato de um pequeno livro (uma tarefa fácil, até então). Mas numa madrugada atípica com a parceira Alline, inspirada no meu canto, ela iluminou o fanzine com a brilhante idéia de fazê-lo em formato de capa de CD. O trabalho seria maior, mas a sacada foi boa e eu comprei a idéia e o bendito papel Colchê.

Enquanto isso, Felipe o outro parceiro, fechava pra mim toda a parte burocrática das fitinhas do Sr. D’propósito. Sim, fitinhas iguais aquelas do Senhor do Bonfim, só que com a graça do blog, claro.

Nesse período todo não saí do telefone e gastei todos os meus centavos em ligações negociando com gráfica a impressão do fanzine que quase não saiu. Não pelas gráficas, mas pela energia negativa que ocupou o final de semana anterior ao da festa.

Como eu sou brasileira e também pedi ajuda para um bilhão de pessoas, acabou ficando tudo para última hora. E assim foi no fim de semana retrasado, com um sábado todo sem Internet e parte de um domingo sem energia. Medonho.

Com um sábado perdido, decidi trabalhar o domingo todo nisso. Claro, que não sozinha. Tive a imensa ajuda do Gui, da Laís, do Fê e de quase todas as horas, exceto madrugada, Alline.
No meio para o final da tarde começamos, nós cinco, a produção do fanzine. Com no máximo uma ou duas horas de trabalho e risadas, o poste da rua estourou e deixou o bairro sem luz. Rá! Sensacional para um domingo, quando na segunda o material devia entrar para a gráfica e eu começava meu primeiro dia de trabalho lá em Alphaville.

Das 20h à 1h ficamos sem luz, quando voltou queimaram-se todas as lâmpadas da casa. Sim, isso parece filme de terror. Nesse período sem energia elétrica, resolvemos repor a nossa energia. Pegamos o carro – por sorte havia gasolina – e fomos até a pizzaria mais próxima. Comemos, conversamos com um boliviano bêbado e voltamos para a casa sem energia elétrica.

A Eletropaulo dizia que estava a caminho, enquanto a luz não chegava, Alline queria brincar de Gato Mia (é, não parece que ela tem 20 anos), eu dei a saída de fingirmos de velhos e contarmos a história de nossas vidas. O que nos reservava a ficar parado e enquanto um falava, eu podia cochilar, afinal, já passava da meia-noite. O Felipe, amorzinho da Alline, começou e antes que ele terminasse a história, a energia voltou. Tínhamos apenas a luz emitida pelo monitor do computador e da TV, até xixi tivemos que fazer no escuro – essa sim foi uma difícil tarefa.

Lá pelas tantas voltamos com a produção deste trabalho que, agora, me enche de orgulho e prazer. Terminamos o fanzine às 5h30 e por um instante tudo estava perdido e no outro tudo resolvido, isso claro se não fosse pelo Gui e a Laís, que além de cederem seus sonos, paciência e simpatia, cederam também a casa para este domingo pra lá de divertido.

O resultado de todos os envolvidos de alguma forma nesta festa deu na minha alegria que as fotos abaixo revelam.
Esse é um post em sincero agradecimento ao casal Gui e Laís, a minha amiga que perdi pra Deus Alline e seu amorzinho Felipe; ao meu grande parceiro de todas as eternas horas Felipe Bosb e a minha tia Nê, que dobrou os 200 fanzines produzidos. Também o muito obrigado por toda a galera que apareceu a esta festa toda perfeita. Do jeito que eu imaginei.
Sem vocês, nada disso teria acontecido. Agora, fiquem com algumas fotos e que venha o segundo ano D'propósito.

Ahh, coseguimos !

da esquerda para direita: Fê, Alline, Eu, Laís e Gui


Fanzine na mão, fitinha no braço e sorriso largo no rosto


Fê Bosb



No maior estilo Sá

11 de agosto de 2008

Hoje, só amanhã

Hojé é segunda, estou tão cansada como se fosse sexta e já tivesse trabalhado a semana toda. Posso deixar o post de hoje pra amanhã?

Obrigada.

9 de agosto de 2008

Sem querer, D’propósito e um ano de vida


Não foi o tipo de gravidez planejada ou desejada, aconteceu, quase um acidente que por sorte não provocou nenhum incidente. Naturalmente, errou e aprendeu, caiu e levantou, chorou e sorriu, como as letras da bossa e do samba que ritmaram os primeiros passos, as primeiras palavras e o jeito de viver o cotidiano no seu modo bem brasileiro.

Filho de mãe de solteira e de pai chamado mundo, o D’propósito teve um parto inesperado, não houve pré-natal ou tempo na escolha do nome. Era uma noite em que os sinais de gestante revelava o parto no dia seguinte. E como coração de mãe não erra, eu não errei. Na noite do dia oito de agosto de 2007, sentia as contrações do guri que me abriria caminhos e me apresentariam pessoas. Então, no final da tarde do dia nove de agosto, ele nasceu com os traços cariocas de quem lhe deu a vida em plena avenida 9 de julho. A contradição não foi de propósito, mas é que ele não esperou e rebentou nas terras paulistanas debaixo do teto da FGV, lugar onde conquistei os primeiros trocados e lhe dei a vida.

Apesar de nascer sem-querer, o D’propósito surgiu com propósito de livre exercício da escrita e de todo fato, ficção ou pensamento reciclável, tornar-se de uso meu e de repente, de mais alguém, talvez até seu. E assim tem sido até hoje, a miscelânea de gente, cores, palavras, amores, mentiras, sabores, experiências, dores, músicas, flores.

O espaço das crônicas diárias (ainda que não tão diárias ultimamente), é feito de rima e ritmo, que acelera e pede calma; de prosa que conduz e condiz a inspiração no cotidiano. É no traço diário que sua definição foi sendo composta e marcada. Mas, o que compus e não sei explicar é a graça que lhe dei. Eu não me lembro porquê D’propósito com apóstrofe e a razão desse nome. Recordo-me apenas do olhar fixado na tela do computador pensando num nome e involuntariamente os dedos bateram no teclado o título que hoje é nome próprio e tem vida. Faz aniversário de um ano e ganha festa, com direito a lembranças, música ao vivo e surpresas guardadas para a noite que comemoro hoje com leitores, amigos, família, colegas e parceiros.

Sem querer o propósito foi feito, e de repente, D’propósito! Palavra do verbo d’propositar; daqueles que d’propositam diariamente ou não, as crônicas diárias de tudo o que vem depois, e festejam hoje, dia 09/08, um ano cheio de vida das letras marcadas pelos dedos e pensamentos imprecisos de uma pequena Sá.

8 de agosto de 2008

A vida como ela é

Na porta do apartamento 111 ela aperta a campainha. Com uma pulsação que é possível notar no tremule de suas pernas, ela traz em mãos “A vida como ela é” livro e DVD com os contos de Nelson Rodrigues; ainda envolvida pelas histórias rodriguianas lidas e assistidas ela espera, e Ele, abre a porta. Os olhares se cruzam como se fosse inesperado. Como se o porteiro não tivesse avisado a chegada dela e Ela tivesse aparecido de surpresa. Mas, principalmente, para Ela cada encontro era uma surpresa. Qualquer rancor, intriga e desavenças ocorridas até ali, de repente desapareceram.


Isso porque, ele vendo-a parada em pé na porta sem nada dizer e com uma mão na cintura e a outra com seus objetos, percebeu que ele era o culpado de tudo aquilo. Dos contos tristes que Rodrigues que não cedeu final feliz. E como uma novela que cada fim é um novo começo, Ele a puxou pela cintura e deu um beijo como o primeiro. Aquele que nem ele e nem ela haviam esquecidos, porque ele ensinou que tudo iria passar, exceto o momento que aliciava o beijo de todo o começo.


Com a mesma intensidade do primeiro encontro, do primeiro telefonema e do primeiro livro emprestado, Ele a envolveu com seu corpo e arrastou para dentro de seu apartamento de pouca luz. Iluminado apenas pelos abajures que seduziam ainda mais Ele e o seu sabor.
Passando pela sala e o primeiro quarto, chegaram ao quarto que de presente mostrava a cidade perdida dentro da metrópole. Todo o trajeto até o dormitório e a sacada, foram incandescentes de beijos e afagos.


Diferente de todo casal que cairiam na cama para se amar, eles acabaram na varanda, por onde tudo começou e onde a brisa que passa de pressa refresca o fogo solta de uma paixão mal acabada. Era isso. Uma paixão mal acabada.
Ela não foi até lá para apaixonar-se de novo, foi pra lhe entregar os pertences que eram dele. Um romance rodriguiano, e uma despedida em grande estilo.


Nada foi dito entre os intervalos do beijo e o toque no corpo que vibrava como violão e cantava uma canção que Ela cantarolava num ritmo e Ele em outra. A desarmonia aconteceu quando Ela se afastou e recusou-o. Ele nunca soube levar não, ficava irritado com a negação. Então, insistiu. Ela resistiu. E numa persistência dos dois Ele percebeu que Ela não era mais um pertence dele. Ela era noiva agora. Não notou pela sua aliança, soube pela boca que o recusou.
Houve um diálogo longo entre eles e inconformado Ele indagou.


- Por quê você vai fazer isso?

Com um minuto de silencio e desespero por parte dela respondeu.

- Porque ele me lembra a minha primeira paixão.

Foi o fim do reencontro banhado pela pouca luz do luar e da cidade que iluminava um apartamento perdido na urbanização e no tempo de quando havia paixão.

6 de agosto de 2008

5 de agosto de 2008

Junto comigo...

Escravos do blog, jogavam 'Comentar'.


Ligação inútil.


Piii, piii, pii...

-Alô?
-Alô!
-Quem é?
- Já não mais reconhece minha voz?
- Quem está falando?
- É uma pena...
- Se não falar vou desligar
- Mas você não vale a pena...
- Do que você está falando?
- Então já me reconheces?
- Não faço a menor idéia de quem seja. E vou lhe dar a última oportunidade de se identificar.
- Não desligue! E me escute pela última vez e talvez única.
- Pois então, diga!
- Desisto...
- Desiste? Me segurou ao telefone até agora para desistir?
- Desisto...
- O que há de errado com você?
- EU DESISTO
- Desiste do quê?
- Eu desisto...de você.

Tu, tu, tu...

4 de agosto de 2008

Duas amigas e mais uma dose de humor

Dia 31 de julho já passou e eu não cumpri com minha palavra deixada no último post. Não escrevi a tal historinha falando sobre o dia do orgasmo, porque pra variar, me faltou tempo. Mas, ainda deu tempo de viver e contar uma história.

Na tarde de sábado, mais uma vez estava na companhia da fiel escudeira Alline, planejando os últimos preparativos para a festa de aniversário do blog, quando eu penso e digo:

- Alline, será que mando fazer um bolo?
- Ah, acho que sim.
- Mas não é demais para festa de um blog?
- Não sei, nunca fui numa festa de blog.
- Nem eu.
- Ah, então, faz sim.
- Não sei, acho que não...
- Ah, comemoram até dia 31, dia do orgasmo, porque você não pode fazer?
- Mas ninguém faz festa dia 31.
- Mas todo mundo come.

Como sempre, Alline e sua mente desenvolvida para sacanagem.

Agora, se vai ter bolo ou não, você descobre no próximo sábado, dia 09/08. Não vai esquecer: aniversário de 1 ano.
Nem preciso dizer e convidar para comemorar.
Bora que é festa !


;)